terça-feira, 2 de junho de 2009

Fatos Historicos Educacionais da década de 50

A década de 50 representou grande avanço na pesquisa científica relacionada a área de Educação no Brasil, fato que se deve, em grande parte, a Instituição do Centro Brasileiro de Pesquisa Educacionais (CBPE) e de seus congêneres Centros Regionais, instalados em São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Criado em 2955, o CBPE era subordinado ao Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INPE), órgão do Ministério da Educação e Cultura. Desde 1952, o INEP foi dirigido por Anísio Teixeira, que foi também o primeiro Diretor do CBPE e pelo Centro Regional, bem como a sua inserção no âmbito da política.
A criação do CBPE permitiu aflorar significativa discussão quanto ao conceito de pesquisa educacional e à definição do papel da ciência - especialmente no caso das ciências sociais na investigação dos problemas da escola brasileira e na busca de suas soluções.
Ainda nos anos 50, foi realizada a campanha Nacional de Erradiação do Analfabetismo (CNEA), que marca uma nova etapa nas discussões sobrea educação de adultos. Seus organizadores compreendiam que a simples ação alfabetizadora era suficiente, devendo dar prioridade à educação de crianças e jovens, aos quais a educação ainda poderia significar alteração em suas condições de vida.
Em 1952 foi criada a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), inicialmente ligada a Campanha de Educação de Adolescente e adulto - CEAA. A CNER caracterizou-se no período de 1952 a 1956, como uma das instituições promotoras do processo de desenvolvimento de comunidades no meio rural brasileiro.
Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educação de adultos, objetivando avaliar as ações realizadas na área e visando propor soluções adequadas para a questão, Foram feitas críticas à precaridade dos prédios escolares, à inadequação do material didático e a qualificação do professor.

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